Por adriano.araujo

Rio - Mais de 100 militares do Batalhão Escola de Comunicações (Bescom) do Exército, na Vila Militar, em Deodoro, estão presos após o desaparecimento de um carregador de fuzil 7.62. O fato ocorreu por volta das 11h da última sexta-feira, quando um dos soldados comunicou o sumiço do equipamento, que estava com 20 projéteis, durante a contagem oficial. A Força Armada instaurou um inquérito militar para apurar o fato.

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Logo após o sumiço, que, segundo parentes dos soldados, teria ocorrido durante patrulhamento de rua, um oficial da unidade cancelou o toque de ordem para liberar os militares. Foi iniciado então uma medida de segurança orgânica, com diligências e buscas pelo carregador, que estava inicialmente no colete do soldado. Armários e carros foram revistados.

Diante do fato, a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste (CML) informou que foi aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o desaparecimento do equipamento. Em contato telefônico com O DIA, a assessoria de imprensa do CML informou que os militares não estão presos, mas sim aquartelados. Segundo a legislação Militar, mesmo sem uma acusação formal, os militares podem ser mantidos no quartel por até 72 horas, o que foi decidido pelo comando em relação aos alunos.

Até as 11h deste domingo, os militares ainda não haviam sido liberados.

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