Por bferreira

Rio - Afastados há mais um ano, PT e PMDB do Rio de Janeiro estão reatando a aliança desfeita em 2014, antes do lançamento da candidatura de Lindbergh Farias (PT) ao governo do estado. Nos próximos dias, o presidente regional do PT e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, anunciará que os partidos fizeram as pazes. As conversas entre ele e o presidente do PMDB-RJ, deputado Jorge Picciani, caminham para que o PT tenha duas secretarias no governo de Luiz Fernando Pezão.

Secretária de Sérgio Cabral%2C Benedita da Silva voltará ao governoCâmara dos Deputados

A deputada estadual Rosângela Zeidan (PT), mulher de Quaquá, assumiria a Secretaria de Assistência Social, e a deputada federal Benedita da Silva (PT), a de Cultura. Quaquá não comenta o assunto publicamente, já que a volta ao governo peemedebista só deve ser em junho, para esperar o avanço das investigações da operação Lava Jato e o congresso nacional do PT. O prefeito quer usar o evento para recompor as bases e determinar os motivos da volta a um governo fluminense do PMDB.

Entre os argumentos de Quaquá está o esforço pela aliança nacional entre os partidos, para manter a governabilidade da presidenta Dilma Rousseff, e rechaçar os fantasmas da chapa ‘Aezão’ (Aécio e Pezão, na eleição passada). O acordo inclui o apoio do PT à candidatura do deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ) à Prefeitura do Rio. E o do PMDB ao PT, em 2016, em Maricá.

A escolha de Rosângela para uma das secretarias de Pezão abrirá vaga na Assembleia Legislativa para o suplente Gilberto Palmares, secretário de Administração de Maricá e aliado de Quaquá. Já Benedita seria substituída na Câmara dos Deputados por Wadih Damous. Ela já foi secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do ex-governador Sergio Cabral (PMDB).

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