Rio - A Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) parou as atividades nesta segunda-feira devido à falta de pagamento de funcionários terceirizados, como seguranças e auxiliares de serviços de limpeza. A decisão unânime foi tomada após uma reunião entre o diretor da ECO, Amaury Fernandes, alunos e corpo docente da instituição, e afetará os 1.500 estudantes da graduação. Ainda não há uma posição sobre as atividades de pós-graduação.
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"Chegamos ao nosso limite. Há funcionários e técnicos administrativos ficando doentes. Vamos parar porque não há condições de trabalho para continuar com as atividades normalmente", declarou Amaury Fernandes, logo após convocar toda a comunidade acadêmica para uma assembleia.
Diante dos problemas que afetam a segurança de quem frequenta o local, alunos, professores, funcionários administrativos e o diretor decidiram, de forma unânime, parar as atividades. Na próxima segunda-feira haverá uma nova assembleia para decidir os próximos passos.
O diretor da ECO chegou a dizer que parte dos professores, além dele, fizeram um "pé de meia" para poder pagar um funcionário para que "mantivesse o mínimo de limpeza".
Mais cedo, o portão principal da instituição já estava fechado. Alguns estudantes chegaram a se queixar também da falta de segurança no local e pela região.
Os funcionários terceirizados são contratados das empresas HIGI Time (limpeza) e Angels (segurança). A reportagem tentou contato com as duas mas ainda não obteve um posicionamento.
ECO alertava sobre situação há meses
Nesta segunda-feira à tarde, uma nota publicada em rede social e assinada pelo diretor da ECO informava oficialmente ao campi o fechamento da escola. Como informa o texto, a situação era alertada a meses pela direção do curso.
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Posted by CAECO UFRJ on Segunda, 11 de maio de 2015
Colaboraram Amanda Prado e Luisa Cabral