Por nicolas.satriano

Rio - Para sair do aperto, Pezão aposta suas fichas na aprovação, pela Câmara dos Deputados, de um projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP). Pela proposta, governos poderiam utilizar, como empréstimo, até 70% dos depósitos feitos na Justiça por empresas que têm processos contra o estado.

Em março, o Tribunal de Justiça concordou em apoiar lei estadual que previa a utilização de 37,5% do Fundo de Depósito Judicial, o que gerou pouco mais de R$ 6 bilhões para o pagamento de aposentados e pensionistas.

Pedido de ajuda
Pezão já até telefonou para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para pedir que o projeto, já aprovado no Senado, seja colocado logo em votação. A lei federal permitiria ao estado ultrapassar o limite de 37,5% imposto pelo Tribunal de Justiça. O fundo recebe muito dinheiro — os depósitos feitos desde janeiro chegam a R$ 1 bilhão.

Venda adiada
O Tribunal de Contas do Estado determinou ontem o adiamento da venda de seis imóveis da Cedae — o valor total é de R$ 67 milhões. O TCE mandou que a empresa faça uma nova avaliação dos bens.

Na geladeira
O lançamento da pré-candidatura de Marcelo Crivella (PRB) à prefeitura fez com que Eduardo Paes colocasse de castigo Antonio Carlos de Albuquerque, o único secretário municipal indicado pelo partido. Ele não foi convidado para a última reunião da equipe de governo.

Parafuso de ouro
Auditoria interna na Prefeitura de Itaguaí constatou que na gestão do prefeito Luciano Mota — expulso do PSDB e afastado por denúncias de corrupção — houve compra de parafusos ortopédicos por R$ 500. Segundo o relatório, o preço médio no mercado seria de R$ 8.

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