Por paulo.gomes
Dançarino do programa 'Esquenta', Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, foi morto no dia 22 de abril do ano passado, no Pavão-PavãozinhoReprodução Internet

Rio - O policial militar Walter Saldanha Corrêa Júnior, acusado de ser o autor do disparo que matou o dançarino do programa "Esquenta", Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, no dia 22 de abril do ano passado, foi beneficiado por um habeas corpus. A decisão aconteceu nesta terça-feira, através do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Walter Saldanha estava cumprindo prisão preventiva no Batalhão Especial Prisional (BEP).

De acordo com o laudo da necropsia, o projétil que atingiu DG nas costas entrou de baixo para cima. O tiro destruiu o pulmão e saiu perto do ombro, o que provocou hemorragia interna. O laudo atestou que a causa da morte foi ‘laceração pulmonar decorrente de ferimento transfixante do tórax.’

O dançarino foi ferido, segundo a investigação, quando saltava de uma laje para o beiral de um prédio na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Mesmo ferido, ele percorreu uma distância grande, passando sobre telhados de casas, até cair em um corredor nos fundos de uma creche, onde morreu. As fotos dos laudos ainda apontam que a vítima foi encontrada com os documentos no bolso, mas a camisa estava vestida pelo avesso.

Ele também estaria com a peça de roupa e os documentos umedecidos, sinal de que realmente pulou uma caixa d’água que estava com a tampa aberta.

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