Por nicolas.satriano

Rio - Um dia depois da denúnciar de que 98% das máquinas eletrônicas de músicas, chamadas jukeboxes, operam ilegalmente no Estado do Rio, a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) fez nesta segunda-feira uma operação em bares da Ilha do Governador, Bonsucesso e Ramos. A denúncia foi feita na edição de domingo do DIA.

Na segunda ação da polícia desde 2013, um total de 14 equipamentos irregulares — sem licença da Associação Brasileira de Licenciamento Fonográfico (ABLF) — foram apreendidos, o equivalente a 0,064% das 21.700 jukeboxes piratas. Hoje, somente 501 têm o selo da ABLF.

Nesta segunda-feira também, a Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos de Execução Automática de Áudio e Vídeo (Aprova) enviou ofícios às cúpulas das polícias Civil e Militar, pedindo mais rigor na fiscalização dos aparelhos na Capital, Região Metropolitana e Baixada Fluminense.

A empresa de classificados online OLX garantiu em nota, que “assim que recebe denúncia que viole a legislação, remove de sua plataforma imediatamente o conteúdo”, ontem, no entanto, dois anunciantes que vendem máquinas ilegais, flagrados em gravações pelo DIA, continuavam ostentando seus contatos e produtos.

Segundo a Aprova, os equipamentos piratas quadruplicaram em um ano, e transformaram o Rio em campeão de aparelhos ilegais. As jukeboxes clandestinas, que, segundo a polícia, sustentam milicianos, bicheiros e traficantes, movimentam R$ 5,5 milhões por mês — R$ 66 milhões por ano.

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