Por tiago.frederico
Paulo César Dantas da Mota%2C de 43 anos%2C seduzia suas vítimas%2C todas entre 45 e 55 anos%2C e lhes causava prejuízos financeirosDivulgação

Rio - Um estelionatário, que também atuava de forma irregular como cirurgião plástico, foi preso pela Polícia Civil, nesta segunda-feira à tarde, sob a acusação de aplicar golpes em mulheres que conhecia pelas redes sociais. De acordo com o delegado Fábio Asty, responsável pela investigação, Paulo César Dantas da Mota, de 43 anos, seduzia suas vítimas, todas entre 45 e 55 anos, e lhes causava prejuízos financeiros. Uma das quatro mulheres que procurou a 32ª DP (Taquara) contou que foi lesada em pelo menos R$ 13.800.

Paulo foi preso em um bar, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, durante um encontro com uma possível vítima. Segundo Asty, o preso conhecia mulheres solteiras de meia idade, recém separadas ou viúvas, através de sites e aplicativos de encontros, e após alguns encontros, começava um namoro.

A investigação começou após uma mulher ter procurado a delegacia alegando que Paulo havia feito 37 compras com seu cartão de crédito, sem seu consentimento, num total de compras avaliado em R$ 7.500. Além disso, Paulo pagou um anestesista com um cheque sem fundo, fazendo com que a mulher arcasse com as despesas de mais de R$ 5 mil.

"Ele escolhia mulheres com instabilidade emocional e com boas condições financeiras para aplicar os golpes", contou o delegado.

Estelionatário é reconhecido por vítimas

Logo após a divulgação da prisão de Paulo César, duas vítimas estiveram na 32ªDP para reconhecer o estelionatário. O delegado contou que durante a investigação ficou comprovado a má-fé de Paulo. Segundo os policiais, durante a investigação eles cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do acusado.

Policiais apreenderam na casa de Paulo Cesar Dantas diversos objetos comprados com o cartão de crédito de uma das vítimasDivulgação

Na ação, foram encontrados um carimbo falso de médico com as inicias do investigado, receituários de remédios controlados, um atestado falsificado, um contrato de abertura de conta corrente datado do mês de abril deste ano em nome do pai dele, falecido há 13 anos, além de objetos comprados com o cartão de crédito de uma das vítimas como perfumes, roupas, calçados e óculos escuros. O homem não possui registro no Conselho Regional de Medicina.

Você pode gostar