Rio - Em busca de indícios que elucidem a morte do médium Gilberto Arruda, investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital irão realizar hoje uma perícia complementar no Centro Espírita Lar de Frei Luiz, na Taquara, Zona Oeste do Rio. A vítima foi encontrada em seu quarto, sexta-feira, amarrada com as mãos para trás e com sinais de espancamento por todo o corpo. O imóvel permanece interditado.
Hoje também parentes e funcionários do centro irão prestar novos depoimentos na especializada. Embora nenhuma hipótese para o crime esteja descartada, há indícios de que o assassino possa ter entrado no local por uma trilha na mata.
Em 2011, Gilberto Arruda já havia registrado uma ocorrência por ameaça contra uma ex-namorada. Ele também teria sido ameaçado recentemente por meio de cartas.
Na manhã de sábado, cerca de 500 pessoas, entre parentes e amigos, se despediram do médium. O corpo dele foi enterrado nos jardins do centro espírita. Ontem, a casa reabriu e duas mil pessoas estiveram no local, onde um grupo se reuniu para fazer orações pelo médium.
Gilberto vivia em uma casa no terreno do sítio com a mulher — que dormia em outro quarto e encontrou o corpo pela manhã — e a sogra. A portaria tem câmeras e seguranças 24 horas. Ele frequentava o local, onde eram realizadas cirurgias espirituais, desde os 6 anos de idade.