Por nicolas.satriano

Rio - A crise econômica, as novas prisões da Lava Jato e as críticas de Lula a Dilma Rousseff liberaram o barata-voa no PT. Presidente regional do partido e prefeito de Maricá, Washington Quaquá diz que a presidenta corre o risco de perder o mandato em 2017 caso não mude a direção de seu governo. Segundo ele, a necessidade de correção de rumos representa um “sentimento amplo” entre petistas.

Afirma que o governo não comanda instituições como a Polícia Federal que, para ele, apura apenas casos que comprometem o PT.

‘Ela desautoriza’
Segundo Quaquá, Dilma não dialoga nem com empresários nem com trabalhadores, o que impede a criação de uma agenda desenvolvimentista. O dirigente quer que Lula retome as caravanas pelo país como forma de mobilização. Para ele, isso não desautorizaria Dilma. “Do jeito que está, ela é que desautoriza o partido”, conclui.

Sem abraço
As críticas de Lula deixaram em muitos petistas a certeza de que, além de salvar o PT, ele tenta evitar que erros de Dilma impeçam sua candidatura a presidente em 2018. Ou seja: não quer morrer abraçado com ela.

Genro domado
Por falar no PT: vice-prefeito do Rio, Adilson Pires andou conversando com Tarso Genro, ex-governador gaúcho interessado em montar no Rio uma espécie de núcleo de resistência da ligação dos petistas com o PMDB. Pires diz que ele entendeu a necessidade de a aliança ser mantida no Rio.

Oração
Líderes de religiões de matriz africana que se reuniram com Pezão notaram que ele estava meio amuado. O governador admitiu a preocupação com o pai, de 88 anos, que seria operado ontem. Os religiosos, então, prometeram rezar por ‘seu’ Darcy.

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