Por paulo.gomes

Rio - O policiamento no Complexo do São Carlos, no Estácio, segue reforçado na manhã desta sexta-feira. Na quinta, o terceiro sargento da Polícia Militar, Tarsis Doria Noia, de 40 anos, foi assassinado quando seguia para uma padaria. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão na comunidade realizando uma nova operação. Até o momento não há relatos de prisões ou apreensões.

Horas após a morte do PM, homens da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e do Comando de Operações Especiais (COE) já haviam feito uma operação na comunidade. Na ocasião, pistolas, drogas e 30 motos irregulares foram apreendidas. Ninguém foi preso.

Morto na quinta-feira, durante ataque de criminosos no São Carlos, o PM Tarsis Doria Noia será sepultado na tarde desta sexta-feira, no Jardim da Saudade, em SulacapDivulgação / WhatsApp O DIA (98762-8248)

Um policial que trabalhava com Tarsis e que preferiu não se identificar elogiou o trabalho do PM e disse que o clima na comunidade piorou após a guerra de facções envolvendo traficantes do Morro do São Carlos e da Coroa. "O clima na comunidade piorou muito depois daquela guerra de facções. A situação ficou muito estranha. Ele (Tarsis) era uma pessoa boa, tranquila", disse.

Tarsis foi levado ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), que fica próximo da comunidade, já em parada cardíaca. Médicos teriam tentado reanimá-lo, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu. O terceiro sargento, que estava na corporação desde 2001, chegou na UPP São Carlos em outubro do ano passado. Ele era casado e deixa dois filhos e seu sepultamento acontecerá nesta sexta-feira, às 15h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.

Você pode gostar