Rio - Um grupo de visitantes surdos do Museu de Arte do Rio (MAR) criou, ontem, um gesto simbólico para identificar o espaço na língua brasileira de sinais (libras). A iniciativa pretende ampliar a acessibilidade nos espaços culturais para pessoas com deficiência.
“Esta ação deve ser difundida por todas as instituições para torná-las acessíveis de fato e acabarmos com a ideia de que rampa ou elevador já transformam o espaço em acessível”, explica a produtora executiva da exposição fotográfica ‘Por Contato’, Gisele Silgom.
Para ela, é preciso garantir que os espaços estejam sempre de portas abertas para todos os públicos, sem distinção. Janaína Melo, gerente de Educação do MAR, disse que este é o primeiro passo para dotar o museu de guias formados na língua dos sinais. “No ano que vem, teremos as Paralimpíadas. E até lá já teremos esse atendimento”, diz ela. Hoje é o último dia para conferir o projeto Fotolibras, no MAR, com entrada gratuita.
