Por nicolas.satriano

Rio - O décimo-terceiro de funcionários da maioria das prefeituras fluminenses — mais de 80% delas — começa a subir no telhado. Quem conhece as finanças dos municípios diz que prefeitos não conseguiram fazer qualquer reserva para garantir o pagamento no fim do ano. Os servidores que tratem de pedir recuperação da economia a Papai Noel.

Fornecedores também sofrem. Boa parte das prefeituras decidiu não honrar reajustes de salários de terceirizados decididos em acordos coletivos ou em dissídios. A conta fica com as empresas que repassam a mão de obra.

E tome cortes
Por falar nisso: a Prefeitura de Caxias cortou 15% das despesas com contratos de fornecimento de terceirizados.

Trabalho parado
Uma greve paralisa a Justiça do Trabalho. Os funcionários sequer marcam audiências ou liberam o dinheiro de quem conseguiu vencer processos.

Sem impeachment
Líder da dissidência que levou muita gente do PMDB-RJ a apoiar a eleição de Aécio Neves, Jorge Picciani não quer saber de impeachment de Dilma Rousseff. “Quem ganhou deve cumprir o mandato”, diz. Mas ressalva: “O vencedor também tem que governar.”

Sem controle
Domingo à tarde, cerca de 60 motociclistas passaram em zigue-zague, fazendo o maior barulhão, nas avenidas Marechal Rondon e 24 de Maio, no Riachuelo. A maioria deles estava sem capacete e levava passageiros na garupa.

Copa salgueirense
No Salgueiro, a escolha do samba para 2016 adotará sistema inspirado na Copa do Mundo. Dos 45 inscritos, 16 passarão para a fase de mata-mata, que incluirá oitavas e quartas de final, semifinal e um confronto decisivo. O enredo é ‘Ópera dos malandros’.

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