Por felipe.martins

Rio - A equação matemática é das mais simples: quanto maior o tempo debruçado sobre livros, maior o aprendizado. Se este ensino vier acompanhado de conhecimentos práticos voltados para a formação profissional, o desempenho dos estudantes, então, tende a ser ainda melhor. É o que mostra o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Das 10 escolas estaduais fluminenses mais bem avaliadas pelo Enem, sete são da Faetec. A instituição, ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, possui 13 escolas de Nível Médio, onde são oferecidos cursos técnicos em tempo integral de administração, edificações, eletrônica, eletrotécnica, educação entre outros. Já a rede estadual tem 1.290 unidades.

“Esse resultado reflete o comprometimento do corpo docente, a excelência dos alunos e a política de investimento em infraestrutura e em material pedagógico”, afirmou o presidente da Faetec, Wagner Victer.

As alunas Talita (no centro)%2C Ana Clara (à esq.) e Helen elogiam a formação dos mestresAlexandre Vieira / Agência O Dia

Entre as escolas da rede que se destacaram, a unidade João Luiz do Nascimento, de Nova Iguaçu, ficou em 3º lugar, seguida pela Ferreira Viana, no Maracanã e o Instituto Superior de Educação (Iserj). Completam o top 10, a Henrique Lage (6º), em Niterói, Juscelino Kubitschek (8º), no Jardim América, República (9º), em Quintino e escola técnica Santa Cruz (10º).

O diretor da unidade João Luiz, Pedro William, acredita que a busca de todos pelo ensino de qualidade é a fórmula do sucesso. “Penso que quando você doa seu melhor, os outros também se sentem comprometidos”, ensina. Segundo ele, quase todos os professores possuem mestrado ou doutorado. As salas são amplas, bem iluminadas e climatizadas, além de possuírem quadro interativo, com acesso à internet. “O wi-fi é livre, mas o acesso às redes sociais é bloqueado, para não comprometer o estudo", diz William. Para a aluna Ana Clara Corrêa, 16 anos, a receita é ainda mais simples: “Nós queremos aprender e os professores se sentem motivados a ensinar”. Helen Barcelos, 17 anos, atribui o bom desempenho à formação dos mestres. “A maioria dá aula em universidades e são muito bons”, elogia.

Colaborou a estagiária Clara Vieira



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