Por paloma.savedra

Rio - Pelas contas do governo são necessários mais R$ 2,5 bilhões para o estado fechar o ano sem dívidas. A nova aposta da Secretaria de Fazenda é a cobrança de empresas que não recolheram o ICMS correspondente à emissão de notas fiscais. Nos últimos três anos, o não pagamento do imposto fez com que R$ 7 bilhões deixassem de entrar nos cofres estaduais.

A partir da semana que vem, uma equipe da Fazenda começará a procurar os devedores. Pela lei, eles poderão parcelar o pagamento em até 24 vezes.

Dinheiro extra

A queda, em 2015, na arredação de ICMS e de royalties do petróleo faz com que o governo aposte principalmente em receitas extras, como o empréstimo do Fundo Judiciário e a renegociação de dívidas. Foi o que permitiu a diminuição do déficit que, em fevereiro, chegava a R$ 13,5 bilhões.

A favor da CPMF

Por falar nisso: líder do PMDB na Câmara dos Deputados e aliado de Pezão, Leonardo Picciani se diz favorável à volta da CPMF, o imposto do cheque. A proposta do governo federal prevê que o dinheiro irá também para estados e municipíos.

Paz e amor

Leonardo afirma que o anúncio de liberações de verbas e cargos reivindicados por deputados esfriou a crise entre a Câmara e o governo. Para ele, a bancada do PMDB não quer saber de impeachment da presidenta.

Carinhos

Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados, e José Guimarães (PT), líder do governo, andaram se estranhando esta semana. Numa reunião, o petista disse que o colega não sabia do que estava falando. O peemedebista reclamou: “Você chega atrasado e quer mudar tudo. Tudo nesse governo é fora de hora”, rebateu.

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