Por paloma.savedra

Rio - A maior parte dos servidores estaduais deve se preparar para um aperto. A proposta de orçamento do governo para 2016 vai prever aumentos só para 44,15% dos 222.815 ativos e 34,31% dos 151.230 aposentados. Eles integram 13 categorias que, em 2014, ganharam leis que determinaram reajustes nos anos seguintes. Os pensionistas desses grupos também serão beneficiados.

Pela previsão, professores não terão salários reajustados em 2015 e em 2016. “Só é possível assegurar o aumento que está na lei”, afirma Julio Bueno, secretário de Fazenda.

Arrecadação baixa

Bueno diz que o governo tem “lutado muito” para honrar os reajustes. Segundo ele, a arrecadação de impostos em agosto deverá ser muito ruim.

Índices

De acordo com tabela da Secretaria de Planejamento, entre os que terão aumentos estão bombeiros, funcionários do Detran e policiais civis e militares. Para 2016, os índices variam de 3,24% a 47% (auditores fiscais).

Outros poderes

A situação também não será tranquila para funcionários do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público. Um eventual reajuste em 2015 faria com que o Judiciário ultrapassasse o teto da Lei de Reponsabilidade Fiscal. Já a Mesa Diretora da Alerj tende a não conceder aumentos: teme que o benefício gere pressão por parte de outras categorias.

Uso indevido

O Tribunal de Contas do Estado determinou que o ex-prefeito de Petrópolis Paulo Mustrangi devolva R$ 9,3 milhões aos cofres do município. O dinheiro, pago à prefeitura por vencedoras de uma licitação, foi utilizado na quitação de FGTS e de verbas rescisórias de empregados de empresas de ônibus da cidade.

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