Por nicolas.satriano
Calçamento na Gamboa%2C está inacabado e oferecendo risco aos pedestresMaíra Coelho / Agência O Dia

Rio - Obras recém-acabadas na futura Orla Luiz Paulo Conde, que irá do Armazém 8 até a Praça XV, na Área Portuária, já apresentam sinais de desgaste. Calçadas quebradas, buracos com água acumulada e vazamentos são alguns problemas em uma região remodelada pela Concessionária Porto Novo que incomodam a quem está por perto.

Num rápido giro pela região é possível encontrar problemas, indicando possibilidade de má qualidade das obras. No entorno do terminal Padre Henrique Otte, anexo à Rodoviária Novo Rio, há sinais de abandono. No calçamento novo em folha da Via D1 os buracos têm até mato, além de virarem poças d’água. Contornando o quarteirão, um poste apresenta risco de cair e muitas pedras estão soltas. Os canteiros estão maltratados.

“Sempre pego ônibus aqui e não gosto de passar pelos buracos. Há poeira e insegurança principalmente para as crianças. Além disso, a área está mal iluminada”, disse o guarda municipal Orlando Silva, de 48 anos, que trabalha na Região dos Lagos.

A estudante Beatriz Ferreira, 20, também lamentou a falta de capricho no Santo Cristo. “Prometem o paraíso e entregam mal feito.” Na Gamboa, próximo à Praça da Harmonia, a calçada da Rua Joaquim Esposel já está danificada, embora tenha acabado de ficar pronta. Poucos metros à frente, a Rua Silvino Montenegro tem trecho sem calçamento e falta sinalização informando o nome da via. “Se o padrão para a obra for este, o Rio vai fazer vergonha internacionalmente”, criticou a aposentada Maria de Lourdes Cardoso.

A coleta de lixo, também sob responsabilidade da Porto Novo, deixa a desejar. Na Rua Barão de São Félix, muitas lixeiras estavam cheias de lixo. Segundo moradores e comerciantes, o serviço de coleta não é regular, como prometido. “Disseram que o caminhão passaria três vezes por dia, mas em alguns nem aparece”, disse o morador Rubem Macedo Santos.

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