Por felipe.martins

Rio - A divulgação, pela Procuradoria Geral da República (PGR), de que Eduardo Cunha e parentes têm contas bancárias na Suíça deixou oposicionistas assustados e peemedebistas perplexos. Para alguns, vai ser mais difícil para Cunha, que não declarou as contas à Justiça Eleitoral, permanecer na presidência da Câmara dos Deputados.

Antes da confirmação do patrimônio suíço, o PSDB defendia a manutenção da aliança com Cunha, parceiro na luta contra o PT. A nota da PGR abalou esta certeza tucana.

‘Brabo’ 

Um peemedebista usou um palavrão para definir a situação de Cunha. Algo como “‘Tá’ brabo”.

A luta do PCdoB

Até a noite de quarta-feira, o governo tentava acertar os últimos pontos da reforma ministerial. O maior problema surgiu no PCdoB: o partido resolveu fazer biquinho para o Ministério da Defesa e decidiu brigar pelo das Comunicações, prometido para o PDT.

O ministro de Caxias

Quem saiu ganhando com a reforma ministerial foi o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso (PSD). Chamado de “pau mandado” de Eduardo Cunha pelo doleiro Alberto Youssef, o provável futuro ministro da Ciência e Tecnologia, deputado Celso Pansera (PMDB), é unha e carne com o prefeito. Quando foi presidente da Faetec, Pansera era subordinado a Cardoso, então secretário estadual de Ciência e Tecnologia.

Falcão não voa

Presidente do PT, Rui Falcão não irá ao evento que lançaria pré-candidatos do partido a prefeituras da Baixada. A justificativa é a reforma ministerial, mas peemedebistas dizem que o cancelamento é para evitar atritos com aliados. O prefeito Nelson Bornier (PMDB) tentará a reeleição em Nova Iguaçu.

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