Por paulo.gomes

Rio - A Divisão de Homicídios (DH) da Capital segue investigando a morte de Priscila de Góes Pereira, de 37 anos. Ela foi assassinada com sete tiros no final da manhã de segunda-feira num estacionamento próximo ao metrô de Maria da Graça, na Zona Norte. Segundo a DH, os tiros partiram de uma pistola calibre 380 e foram dados a curta distância, acertando a geógrafa no rosto, pescoço e ombro. 

Seu corpo ainda está no Instituto Médico Legal (IML) e o sepultamento deve ser na quarta-feira, no Cemitério do Caju. Familiares e amigos usaram as redes sociais para desabar sobre a morte de Priscila.

A geógrafa Priscila de Góes Pereira%2C de 37 anos%2C foi assassinada no final da manhã de segunda-feira%2C em Maria da GraçaReprodução Facebook

"Infelizmente mais uma família destruída pela violência. Espero que Deus conforte e conforme o coração da família dela, assim como um dia cuidou com muito carinho e amor da minha", escreveu uma amiga. "Pessoas que só querem dá o melhor para seus filhos, são mortas cruelmente, sem terem culpa de nada. Para que tanta violência, ganância e poder? Somos vítima", desabafou outra amiga de Priscila.

O crime aconteceu por volta das 11h e segundo familiares, Priscila deixava o carro diariamente no mesmo local e seguia de metrô até o seu trabalho, no Centro da Cidade. A Polícia Civil não descarta a hipótese de execução e aparentemente nenhum pertence da vítima foi levado pelos criminosos.

Priscila era divorciada e tinha uma filha de 4 anos. Atualmente ela desenvolvia pesquisas na área do planejamento governamental sob a perspectiva do desenvolvimento territorial e regional, através do grupo de Pesquisa do Laboratório Estado, Economia e Território (LESTE/IPPUR/UFRJ).

Você pode gostar