Rio - A idosa de 70 anos que foi morta por traficantes ao entrar por engano na comunidade do Caramujo, no Fonseca, em Niterói, foi destaque na imprensa internacional, que aponta problemas para os Jogos Olímpicos de 2016. Na noite do último sábado, Regina Múrmura teve o carro metralhado ao fazer uma rota indicada pelo aplicativo "Waze", entrando em uma área de risco.
“O incidente suscitou preocupações sobre segurança e em torno favelas à frente dos Jogos Olímpicos no Rio e também sobre o uso de aplicativos de GPS em um estado para o próximo ano, onde bairros controlados por gangues situado ao lado de áreas turísticas", destacou a emissora norte-americana "CNN".
Mulher morre baleada ao entrar por engano em favela de Niterói
Jornais britânicos publicaram que o policiamento será reforçado nas Olimpíadas, mas que a ocupação do exército nas favelas não é prevista. “Enquanto não se espera que o Exército ocupe favelas como parte da estratégia de segurança dos Jogos, haverá 85.000 soldados e policiais mobilizados para o evento, incluindo 47 mil no Rio e 38 mil outras cinco cidades”, destacou o "Telegraph".
"Esposa é morta na frente do marido no Brasil depois de irem parar em favela comandada por quadrilha enquanto tentavam visitar a praia", publicou o "Daily Mail".
Na noite do crime, Regina estava com o marido, que chegou a sair do carro para explicar que haviam errado o caminho, mas levou uma coronhada na cabeça. A quadrilha local disparou cerca de 20 vezes contra o carro do casal, que morava no Leme e ia participar de um jantar no bairro de São Francisco.