Por nicolas.satriano

Rio - Acusados de manter uma clínica clandestina para abortos em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade, oito integrantes de uma quadrilha serão levados a julgamento pelo Tribunal do Júri, determinou a juíza Elizabeth Machado Louro, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, nesta sexta-feira. 

No ano passado, a auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos Cruz foi uma das vítimas. A mulher foi morta ao fazer um aborto no dia 26 de agosto e o cadáver dela foi queimado e ocultado.

Carlos Augusto de Oliveira, Rosemere Aparecida Ferreira, Vanuza Baldacine, Carlos Antônio de Oliveira, Mônica Teixeira e Marcelo Eduardo Medeiros são acusados dos crimes de homicídio qualificado, formação de quadrilha e aborto provocado por terceiro.

A magistrada manteve a prisão preventiva dos seis acusados. Já os outros dois réus, Jorge dos Santos e Luciano Luís Pacheco, são acusados do crime de ocultação de cadáver, cuja pena máxima prevista é menor que quatro anos de prisão. Eles tiveram a prisão revogada e aguardarão o julgamento em liberdade.

A juíza determinou ainda que a acusada Agda Pereira fosse retirada do processo. A magistrada alegou na sentença a insuficiência dos indícios apurados.

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