Por felipe.martins

Rio - Em tempos tão duros, vale contar a história ocorrida nesta sexta-feira com Deivid Domênico, carteiro, cantor e compositor da Mangueira. Ao caminhar distraído pelo Centro, teve o celular furtado por um adolescente. Domênico correu atrás do garoto, de 16 anos, e o alcançou na Rua Uruguaiana. Muita gente começou a bater no assaltante — com a ajuda de seguranças, o assaltado conseguiu evitar o linchamento. Ao conversar com o rapaz, descobriu que ele é da Mangueira, não tem pai nem mãe e mora nas ruínas de um antigo prédio do IBGE.

Conselho

Na delegacia, o carteiro descobriu que o garoto tinha outras passagens pela polícia. Mas a história não terminou. Contrário à redução da maioridade penal, Domênico diz ter resolvido seguir o conselho de Rachel Sheherazade, a do pega-mata-come, e decidiu “adotar” o adolescente: vai tentar arrumar lugar para o rapaz na bateria da Mangueira e cavar uma função para ele na quadra da escola.

Pagou, não parou

A liberação de verbas ontem, pela Secretaria de Fazenda, impediu a paralisação de serviços em hospitais estaduais. Na noite de quinta, Felipe Peixoto, secretário de Saúde, disse ao Informe que tentaria negociar com fornecedores de Organizações Sociais que administram hospitais. A grana resolveu o impasse.

Contras e prós

Partidos aliados também demonstram preocupação com a pré-candidatura de Pedro Paulo Carvalho (PMDB) à prefeitura. Isto, por conta da briga/agressão entre ele e a ex-mulher. Abalados com casos de corrupção que envolvem o partido, petistas temem as consequências do apoio ao peemedebista, já alguns deputados do PP sonham com Sérgio Cabral. Defensores de Pedro Paulo ressaltam, porém, que o legado de Eduardo Paes deverá ser suficiente para compensar os problemas.

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