Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - A Editora O DIA vem por meio desta se retratar publicamente em razão da publicação de notícias jornalísticas equivocadas a respeito do policial militar Luis Carlos Melchíades, morador do município de Campos dos Goytacazes e então lotado no 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM). As referidas reportagens foram divulgadas nos dias 17 de março e 15 de abril de 1994, apontando-o como uma das pessoas supostamente envolvidas em um grupo de extermínio que agia na cidade.
A primeira reportagem foi publicada em uma quinta-feira, sob o título "Testemunha depõe e acusa exterminadores". A segunda foi divulgada em uma sexta-feira, com o título "Suspeitos de extermínio serão interrogados hoje". As duas reportagens foram contestadas judicialmente pelo policial Luis Carlos Melchíades. A Justiça deu ganho de causa a ele e condenou à ré, Editora O DIA, a fazer publicar em seu jornal, no mesmo tamanho das matérias ofensivas à honra do autor e nos mesmos dias da semana em que foram publicadas as matérias antes mencionadas, retratação da ofensa perpetrada. Segundo o policial militar, na lista dos acusados de envolvimento no grupo citada na reportagem, o seu nome apareceu ligado ao vulgo “Cacau”, que seria o apelido de outro soldado PM.
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Ele afirmou que devido ao noticiado foi excluído da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, ficando afastado da Corporação por 5 anos, inviabilizando suas aspirações em prosseguir na carreira militar galgando um posto mais graduado. Luis Carlos Melchíades não chegou a ser indiciado ou denunciado pela Justiça, jamais tendo respondido por crime de formação de quadrilha ou homicídio. Ele foi reintegrado à Polícia Militar por meio de processo administrativo, através de decisão publicada em 28 de novembro de 2000 no Boletim da PMERJ.