Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Haverá uma estrutura antiterror para cada uma das áreas onde serão realizadas as atividades olímpicas. Esta foi a promessa do general Mauro Sinott, que está à frente do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo do Ministério da Defesa na Olimpíada.
Nesta quinta-feira, durante Seminário Internacional sobre a segurança nos Jogos Olímpicos, com representantes de 78 países, o general apresentou o planejamento completo das Forças Armadas para responder possíveis ações terroristas durante os Jogos do ano que vem.
Congresso internacional debate estratégias de segurança nos JogosDivulgação

A reação a qualquer ameaça terrorista será coordenada pelos chamados Centros de Controle Tático Integrado, que funcionarão junto a núcleos de segurança nas cidades-sede de jogos de futebol, que inclui, claro, o Rio.“Toda a arquitetura de força da Defesa estará fracionada em cada área de jogos, com condições para agir junto das forças de segurança pública em caráter de pronta-resposta”, reforçou o general Sinott.

O planejamento também prevê parceria com a Agência Brasileira de Inteligência e Ministério da Justiça para capacitar pessoas na linha de frente do evento.

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Articulado com outras dezenas de instituições federais, estaduais e municipais, o seminário é o primeiro para divulgação de trabalhos de segurança envolvendo os países que participarão dos Jogos.Para os Jogos do Rio, maior evento já realizado na América do Sul, o Brasil conta com um contingente estimado em mais de 85 mil homens – sendo 47 mil de segurança, defesa civil e ordenamento urbano e 38 mil das Forças Armadas.