Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - A gravação que trata de um eventual acordo para que Romário apoie a candidatura de Pedro Paulo (PMDB) à prefeitura deverá fazer com que o ex-craque antecipe sua decisão sobre entrar ou não na disputa de 2016. 
Ele não quer deixar prosperar a insinuação de que a aliança com os peemedebistas estaria relacionada a suposta manobra para encobrir uma conta bancária na Suíça. O tema é citado na gravação da conversa que tem, entre outros participantes, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso na quarta. Em julho, o banco suíço negou a existência da conta de Romário.
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Time fora de campo
Também por conta dessa história, muita gente aposta que o Baixinho não vai ficar com o PMDB.
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Consenso
Pezão classificou como “fofoca” a versão de que consideraria insustentável a candidatura de Pedro Paulo. Mas ele tem dito isso a amigos. Outros peemedebistas acham o mesmo, mas ninguém quer dizer isso a Eduardo Paes. A ordem é dar tempo ao tempo.
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Estratégia
Para reforçar a popularidade de seu governo e tentar, lá na frente, beneficiar seu candidato, Paes tem ido com mais frequência a eventos públicos. A diferença é que, nos últimos dias, tem sido raro ver Pedro Paulo ao seu lado — por conta da história das agressões à ex-mulher, o pré-candidato deu uma sumida.
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O ‘ético’
Na gravação de Delcídio há um momento de deixar qualquer humorista com inveja. O senador diz a Bernardo, filho de Nestor Cerveró, que o pai dele “é boa gente pra c...” e que os outros estavam “passando a perna nele”. Bernardo concorda e acrescenta: “É um cara ético, né?”. Ex-diretor da Petrobras, Cerveró foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.