Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Partiu de um major que presta serviços privados a uma indústria de bebidas a ordem para os quatro PMs checarem a ocorrência que terminou com a morte de cinco jovens fuzilados dentro de um carro, em Costa Barros, no sábado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo RJTV, da Rede Globo. O capitão Daniel, do 41º BPM (Irajá), disse em depoimento que estava em casa de folga e recebeu ligação do major Moisés Pinheiro Sardemberg, do 5º BPM (Pr. da Harmonia). Pedia ajuda para recuperar caminhão roubado.
Daniel contou que fez contato com o sargento Márcio Darcy Alves dos Santos, acusado da morte dos jovens, para que ele fosse ao local. Na 39ª DP (Pavuna), o oficial afirmou que o sargento relatou ter sido recebido a tiros e que a carga estava sendo saqueada. O tiroteio foi relatado por outro policial da patrulha. Ele disse que traficantes com fuzis davam cobertura ao saque e que teriam atirado. O policial alegou que o rapaz que viajava no banco do carona do carro dos meninos botou o corpo para fora e atirou. Mas a perícia afirmou que não há indícios de tiros disparados de dentro para fora do veículo.
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A Corregedoria Interna da PM instaurou procedimento apuratório e convocou o major e capitão para prestar esclarecimentos hoje. Os oficiais serão transferidos para a Diretoria Geral de Pessoal e deverão ser submetidos a Processo Administrativo Disciplinar.