Por adriano.araujo, adriano.araujo
Skatista Giselle Alves foi encontrada morta e com sinais de violência sexual em uma rua de ParatyReprodução Facebook

Rio - A Polícia Civil investiga a morte da skatista Giselle Alves, ocorrida em uma rua de Paraty, cidade da região da Costa Verde do estado. O crime ocorreu no dia 30 de dezembro. A mulher, de 33 anos, foi encontrada com uma lesão provocada por uma pancada na cabeça e sinais de violência sexual.

Giselle andava de skate com o namorado e amigos durante a madrugada em uma praça no Centro histórico da cidade, quando se afastou do grupo e foi encontrada depois morta em uma rua próxima do local. 
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Bombeiros chegaram a ser acionados para socorrê-la, mas Giselle morreu no local. Segundo informações, a skatista teria sido golpeada com uma pedra e violentada sexualmente com um pedaço de madeira.
A polícia confirma a morte por lesão na cabeça e os sinais de violência sexual, mas ainda não deu detalhes sobre como teria ocorrido o crime. Um laudo deve determinar a causa da morte. Ainda não há suspeitos do crime, segundo a 167ª DP (Paraty), que investiga o caso. De acordo com o delegado João Dias, testemunhas estão sendo ouvidas.
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Amigos e parentes da skatista se mobilizam nas redes sociais para pedir Justiça. Nesta segunda-feira foi criada a página no Facebook "Justiça por Giselle Alves". A comunidade já conta com mais de 260 curtidas. 

No último dia 7, um ato foi organizado pelo Coletivo Feminismo em Debate e percorreu ruas da cidade com cartazes pedindo Justiça e o fim da violência contra mulheres. Rosas e velas foram colocadas no local onde Giselle foi encontrada morta.

Giselle é natural de São Paulo e morava há cerca de um ano em Paraty. Ela chegou a viver em Barcelona, na Espanha.  

Cartaz%2C rosas e velas foram colocadas no local onde a skatista foi assassinada em ParatyFacebook / Coletivo Feminismo em Debate


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