"A Justiça foi feita, uma pena bastante substancial e exemplar. Espero que isto sirva não só para policiais, mas que sirvam para qualquer outra pessoa que atentar contra a vida de qualquer pessoa", disse em entrevista para a CBN.
Entre os condenados, está o major Edson Santos, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha, na época do desaparecimento de Amarildo. Ele foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão. Já o tenente Luiz Felipe de Medeiros, considerado o orquestrador da morte de Amarildo junto com Santos, recebeu 10 anos e sete meses. Outros seis agentes estão presos e 25 respondem pelos crimes.
O secretário voltou a condenar os casos em que policiais militares se envolveram em fraudes processuais, como o de Amarildo, e dos jovens mortos no Morro da Providência e em Costa Barros, todos no ano passado.
"Esse é um vício que as polícias têm. No caso da Providência, as medidas foram tomadas de maneira imediata e essas pessoas também vão pagar pelo que fizeram. E com as imagens que se tem, não tenho dúvidas de que serão expulsas da corporação, assim como esses da Rocinha. Pelas penas atribuidas, dificilmente vão continuar na corporação", finaliza.




