Por tiago.frederico

Rio - Zona Sul e Centro do Rio recebem esta semana um mutirão de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A cada semana, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, diferentes partes da cidade recebem atividades educativas que visam a colaboração de moradores no combate ao mosquito em suas próprias residências e vizinhanças.

As ações dessa semana acontecem em centros municipais de saúde e clínicas da família, onde ocorrem palestras de orientação nas salas de espera voltadas para o combate ao Aedes aegypti. Nelas, será destacada a importância da participação da população. Simultaneamente, em diversos pontos, também ocorrerão ações com os agentes de vigilância em saúde e agentes comunitários de saúde, responsáveis por orientr moradores, eliminar os depósitos passíveis de eliminação, tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

O mosquito Aedes aegypti transmite dengue, zika e chikungunyaFiocruz imagens

Além de eliminar os criadouros do mosquito em suas próprias residências, a população pode colaborar também denunciando possíveis focos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura do Rio, através do telefone 1746. Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, das 17.064 ligações feitas em 2015 sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,97% foram atendidas por agentes de vigilância ambiental em saúde dentro do prazo.

O município conta com mais de três mil agentes de vigilância ambiental em saúde. Madureira, Ilha do Governador, Tijuca, Leopoldina e Méier, na Zona Norte, e Santa Cruz, Campo Grande, Paciência, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Bangu, na Zona Oeste, já receberam edições do mutirão, iniciado no último dia 14.

"As pessoas têm que ter a consciência de cuidar do seu próprio ambiente, porque 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das casas. É o pratinho da planta, a vasilha, a garrafa deixada no quintal, a caixa d'água destampada, qualquer recipiente que possa acumular água vira um criadouro do mosquito", alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos.
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