Constatada a morte, o marido de Bruna e o pai dela fizeram todos os procedimentos para o enterro. No entanto um fato impediu o sepultamento. Quando os funcionários da funerária foram ao hospital buscar o corpo, o feto havia sumido da unidade. De acordo com Bruna, a instituição informou que não sabe onde está o corpo da criança. "Além da dor de perder a minha filha, agora eu tenho a dor de não poder enterrar o corpo dela", disse.
Muito abalada, a mãe contou que familiares procuraram a instituição para uma explicação sobre o fato. O hospital teria se negado a conversar com os familiares e a prestar ajuda. Os parentes então procuraram a 165ª DP (Mangaratiba) e registraram um boletim de ocorrência contra a instituição.
"Até agora, ninguém sabe me dizer se o corpo da minha filha foi para o lixo ou se foi vendido para alguma faculdade. É uma dor terrível", afirmou.
De acordo com o delegado Renato dos Santos Mariano, titular da 165ª, as investigações estão em andamento e familiares já foram ouvidos. Segundo Santos, o diretor e funcionários do hospital também prestaram depoimento.