Por gabriela.mattos

Rio - Presidente da comissão que aprovou relatório favorável ao impeachment de Dilma Rousseff, Rogério Rosso (PSD-DF) é o favorito para assumir a presidência da Câmara dos Deputados num eventual governo de Michel Temer. A indicação é resultado de acordo discutido com PMDB, PSD, PTB e PR.

O acerto inclui a renúncia de Eduardo Cunha ao cargo de presidente da Casa — em troca do gesto e de sua atuação na derrubada de Dilma, ele não teria o mandato de deputado federal cassado por seus colegas.

Fé no afastamento
Bispos de dioceses fluminenses têm feito campanha pelo impeachment. D. Roberto Paz (Campos) e D. Gregório Paixão (Petrópolis) estão entre os que mandam recados para parlamentares. “A pressão é pesada”, diz um deputado.

Cara do povo
De Rômulo Costa, da Furacão 2000, organizador da manifestação de funkeiros contra o impeachment marcada para domingo, em Copacabana: “Estava faltando a cara do povo nesses atos.”

Coincidência
Petistas usaram as redes sociais para ressaltar que o áudio em que Michel Temer admite assumir a Presidência vazou em 11 de abril — mesmo dia em que, há 227 anos, Joaquim Silvério dos Reis delatou Tiradentes.

Fechado
Aliados de Temer apostam que, amanhã, o PMDB fecha questão pelo impeachment.

De saída
Secretário estadual de Assistência Social, Paulo Melo tem dito a amigos que entregará o cargo caso continue sem dinheiro para pagar fornecedores e prestadores de serviço.

UFRJ apura
Reitor da UFRJ, Roberto Leher publica hoje portaria em que determina investigação sobre cursos de pós-graduação em medicina oferecidos pela prefeitura — como o Informe revelou, ao contrário do anunciado, a iniciativa não tem apoio da universidade. A reitoria informou que a Bio-Rio — contratada pela prefeitura para organizar os cursos — não é uma fundação de apoio à UFRJ.

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