Por thiago.antunes

Rio - O ano de 2016 promete ser muito duro para os aposentados e pensionistas do governo do estado. Técnicos do Rioprevidência estimam que, dos 13 salários a serem pagos — correspondentes a 12 meses e ao décimo terceiro —, só haverá recursos para a quitação de dez.

Ou seja, se a situação não mudar — e nada indica que ficará melhor —, o governo vai terminar o ano devendo três salários aos inativos. São pessoas que, ao longo da vida, tiveram parte de seus vencimentos descontados em prol de uma aposentadoria tranquila.

Tá fora

Em reunião com líderes de partidos, uma deputada disse a Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa, que ele deveria assumir o governo do estado. O peemedebista riu e tratou de rejeitar a ideia.

Cenário parecido

Comparação feita por deputados mostra a incapacidade de Dilma Rousseff de obter apoio na Câmara. Ela conseguiu apenas 137 votos contra o impeachment, sete abstenções e duas ausências em plenário. Os números são quase iguais aos apurados em fevereiro do ano passado, na disputa pela Presidência da Casa.

Soma igual

O candidato do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), recebeu 136 votos. Os dados aos seus adversários Eduardo Cunha (PMDB, o vencedor) e Julio Delgado (PSB) somaram 367 — o mesmo número dos deputados que aprovaram o impeachment.

Mais semelhanças

Na disputa pela Câmara, houve oito votos em Chico Alencar (Psol) e dois em branco. No impeachment, foram contabilizadas sete abstenções e duas ausências.

Alternativa

Por falar em Cunha: o deputado Otavio Leite (PSDB) ressalta que o plenário tem o poder de cassar o mandato do presidente da Câmara mesmo que ele consiga, como é provável, parecer favorável do Conselho de Ética.

Os gritos do PT

Domingo, Lula vai estrelar inserções do PT-RJ na TV. O partido vai gritar ‘Fora Cunha’ e ‘Fora Temer’.

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