Rio - Um grupo de manifestantes de Rio das Pedras que seguiu em direção à subprefeitura da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, obstruiu a Avenida Ayrton Senna, na altura de Gardênia Azul, na manhã desta segunda-feira. A via chegou a ser fechada por duas vezes, na altura de Gardênia Azul e do Via Parque, sentido orla, e o trânsito ficou bastante complicado na região.
O protesto chegou a ocupar apenas duas faixas da avenida na altura do Senac. Houve lentidão ao longo da via, com reflexos na Linha Amarela e outras vias da região. A CET-Rio orientou o tráfego e a Polícia Militar acompanhou o grupo.
Motoristas de vans realizaram em Rio das Pedras, na Zona Oeste, novo protesto contra esquema de circulação dos veículos implantado na região. A Avenida Engenheiro Sousa Filho e algumas ruas do entorno foram fechadas. Manifestantes queimaram pneus em alguns pontos. De acordo com a prefeitura, milicianos participam do protesto.
"Temos a informação que existem grupos que não estão satisfeitos com o processo licitatório em andamento que reordena o transporte complementar no município. Esses grupos estariam insatisfeitos porque historicamente eles extorquiam explorando a irregularidade a falta de disciplina do segmento. A polícia está investigando quem está incentivando os protestos, mas já sabemos que há milicianos envolvidos", disse o delegado Cláudio Ferraz, da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar, ao Bom Dia Rio , da TV Globo .
Pelo menos seis barricadas foram montadas. O grupo reivindica uma licitação para Rio das Pedras. "Houve licitação na Gardênia, Cidade de Deus, Recreio e em Rio das Pedras, não. Cinco mil empregos foram retirados de uma hora para a outra", disse um representante do grupo, que se identificou apenas como Marcelo.
De acordo com ele, seis barricadas foram montadas. Poucos carros e nenhum ônibus circulam no local. Na última sexta e no sábado motoristas já haviam feito protesto contra a decisão da prefeitura. A circulação de vans foi proibida nas avenidas Ayrton Senna, das Américas, Ministro Ivan Lins e Armando Lombardi.
