Rio - O surgimento de uma "lagoa" em um terreno onde ocorre a construção de um imóvel comercial em Campo Grande tem assustado moradores do bairro da Zona Oeste do Rio, que acreditam que a água parada possa favorecer a proliferação do mosquito da dengue, o Aedes Aegipty. A leitora Fabiana Silva fez o registro, na manhã desta segunda-feira, e enviou a foto para o WhatsApp do DIA (98762-8248).
"A obra está parada há alguns meses. O buraco que fizeram para o alicerce do prédio virou uma imensa lagoa de água parada", denunciou.
O empreendimento da construtora Heko, que está com a obra parada há pelo menos seis meses, fica na Rua Campo Grande, próximo à Praça dos Estudantes e do Viaduto Prefeito Alim Pedro. Segundo a leitora, a "lagoa" é tão profunda que, "quando a obra estava sendo executada, os funcionários para chegarem ao fundo desciam por uma escada".
A Secretaria Municipal de Saúde esclaresceu que não há risco da proliferação do mosquito da dengue no local. De acordo com a Coordenação de Vigilância Ambiental, o referido terreno, onde funcionou uma loja de material de construção, é cadastrado como ponto estratégico de combate à dengue, passando por inspeções periódicas, a cada 15 dias, para busca e eliminação de possíveis focos do mosquito transmissor da doença. Agentes ambientais da SMS estiveram no local há duas semanas e retornaram, na manhã desta segunda-feira, para nova visita.
A reportagem tentou entrar em contato com a construtora Heko para que ela esclarescesse como a "lagoa" surgiu, mas a empresa não atendeu às ligações feitas até as 15h41 desta segunda-feira.