Por tiago.frederico

Rio - A estação do BRT Transcarioca Olaria – Cacique de Ramos foi totalmente pichada nesta semana. Vidros, bilheteria, os telões onde aparecerem os horários dos ônibus, catracas, paredes e caixas de som foram vandalizados na última segunda e terça-feira.

Entre xingamentos e siglas de facção de criminosa, o grupo, que tem atuado na região, deixou ainda recados: "Pode limpar. Eu pixo (sic)" ou "Pode tirar foto, c.". Na madrugada de quarta-feira, um homem encapuzado quebrou as câmeras do local. O caso foi registrado na 22ª DP (Penha). As imagens foram entregues pelo consórcio que administra o serviço à polícia.

Vândalos picharam toda a estação de OlariaDivulgação

Segundo o Consórcio BRT, para limpar a sujeira e substituir os adesivos foram gastos pelo menos R$ 11,7 mil. Em nota, o consórcio afirmou que "quem perde com os atos de vandalismo é o passageiro e os moradores e comerciantes de Olaria". Cerca de 3,2 mil usuários do BRT Rio passam diariamente no local.

Vandalismo custa R$ 150 mil por mês

O consórcio afirma que gasta, mensalmente, R$ 150 mil só para reparar ações de vândalos cometidas nas estações. Entre os problemas mais comuns estão portas, lixeiras, banco de esperas e vidros quebrados; pichações; peças roubadas; máquinas de recargas vandalizadas; componentes elétricos e mecânicos danificados. Os telões também são alvo dos vândalos, que atacam também as máquinas de refrigerantes e as placas de sinalização.

Ainda de acordo com o consórcio, em alguns casos, o valor para recuperar uma estação é o dobro do gasto mensal. Em Santa Cruz, com a Cesarão II, que foi incendiada, em 2014, o consórcio diz que gastou R$ 350 mil. No mesmo bairro, a Cesarão I já foi parcialmente 'remontada' quatro vezes. Em cada uma delas, o BRT afirma ter investido R$ 70 mil. A estação Vila Paciência foi reformada pela Prefeitura. Depois de ser reconstruída, os equipamentos foram furtados por mais de uma ocasião, inviabilizando sua abertura.

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