Rio - Recolher das ruas cães e gatos abandonados e impedir que se reproduzam desordenadamente. Esse é o trabalho diário de uma equipe do projeto ‘O Melhor Amigo do Homem’, que existe em Mesquita há seis meses. Até a última quinta-feira, 80 animais foram recolhidos — 71 cães e nove gatos. Destes, apenas 11 foram adotados. Embora os bichos sejam recolhidos, vermifugados e vacinados, quando não adotados, são devolvidos para a rua.
“Eles ganham coleira de identificação, mas não há lugar para todos, então pedimos que as pessoas cada vez mais os adotem”, apela a primeira-dama Daniele Guerreiro, idealizadora do projeto.
Os animais são levados para o sítio do veterinário Anderson Guimarães, em Seropédica, onde fazem hemograma e são castrados. Lá, eles ficam internados até se recuperaram da cirurgia.
Moradora de Copacabana, na Zona Zul do Rio, a advogada Claudia Leite, 48, adotou um cão do projeto em dezembro. “Peguei o Horácio magro e agora está saudável”, conta ela, que tem outros cinco cachorros em seu apartamento. “Ainda sustento um abrigo com 77 cães em Pedra de Guaratiba”, ressalta Claudia.
A responsável pelo projeto, Ingrid Pinto da Silva, 24 anos, que coordena o recolhimento dos animais faz uma apelo: “Conseguir um lar para eles é o nosso principal objetivo, além claro, de acabar com o desenvolvimento desenfreado”.
Todos os animais para adoção são cadastrados no site www.omelhoramigodohomem.com, onde também são encontrados perfis com fotos.