Por ramon.tadeu

Rio - Um sucesso! É assim que a carreira do cantor Pedro Lima ficou depois que teve a oportunidade de mostrar para o mundo o seu talento no ‘The Voice Brasil’. Entre shows e viagens internacionais, o iguaçuano é reconhecido por onde quer que passe. “Não sei se é porque tem muito brasileiro no exterior ou por causa do reality mesmo”, diz o cantor.

Pedro afirma que não pretende tirar o bigode%2C sua marca registradaEstefan Radovicz / Agência O Dia

Ele acaba de voltar da Europa e já está fechando contratos. Inclusive, lançará, nos próximos meses, com sua banda, uma música que nomeou de ‘Inverno’.

De lá para cá, a passagem pelo programa só rendeu resultados positivos. “Agora, eu sou mais confiante. Acredito muito mais em mim. Tenho uma profissão, reconhecimento, dinheiro e conforto”, festeja ele.

Pedro Lima almeja ser músico independente: “Quero viver e não sobreviver da música. Já sobrevivi muito, portanto, quero fazer o que gosto e ganhar por isso”.

O sentimento de realização do ‘Bigode Grosso’, como Pedro Lima ficou conhecido no programa, é grande e, por isso, e pretende alçar voos mais altos. “Assim que tiver um tempinho na minha agenda, vou me dedicar também ao teatro e ao piano. Duas paixões que carrego comigo desde criança”, conta.

E quanto à sua marca registrada — o bigode grosso —, Pedro afirma que não pretende deixá-lo de mão. “Gosto do meu bigode. Além disso, não posso me desfazer de quem me rendeu muitos contratos”, diverte-se o cantor.


Shows em eventos e igrejas após ‘The Voice’

Dividida entre o gospel e o secular, Ariene de Oliveira Evangelista Silva, 25 anos, conhecida como Nenê Oliveira, tem se apresentado em eventos e, também, na igreja, depois que participou do The Voice Brasil, no ano passado.

A iguaçuana viu sua carreira dar uma guinada com o programa. “Conquistei um reconhecimento que antes não tinha”, diz.

Para ela, sobreviver da música é um desafio. “Ser remunerada de acordo com o padrão é uma dificuldade normal no meio artístico, mas consigo me virar”, conta.

Ela, que teve sua decisão de entrar para o reality questionada pelos pais, consegue lidar perfeitamente com os dois estilos musicais. “É um trabalho como qualquer outro. Trata-se de questões profissionais e tenho muita certeza do que faço”, conta ela.
Mas Ariene afirma que não abandona seus fãs: “Não tem como ignorar o público que conquistei. Nem todos apreciam músicas gospel”.

Quem pensa que Nenê domina técnicas vocais ou que passou por aulas de canto, se engana. A voz da moradora do K-11, em Nova Iguaçu, é natural.
Tudo começou aos 3 anos, quando os pais perceberam que ela era afinada ao cantarolar com as amigas. “Logo após, eles me colocaram no coral de crianças da igreja que a gente frequenta”, lembra.

Nenê Oliveira diz que sobreviver da música ainda é um grande desafioCarlo Wrede / Agência O Dia


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