Por marcelle.silva
Mecânico de caminhão%2C atleta treina seis vezes por semana na Lagoa Divulgação

As remadas na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, são a inspiração para o atleta paralímpico de remo Michel Gomes, 30 anos, que sonha em disputar os Jogos Paralímpicos do Rio no ano que vem. Mas, antes, o morador de São Bento, em Duque de Caxias, tem outro desafio pela frente: o Campeonato Mundial de Remo Indoor. A competição será hoje em Boston, nos Estados Unidos, a partir das 11h, pelo horário de Brasília.

O atleta compete na categoria troncos e braços (TA) para remadores com impossibilidade de uso dos membros inferiores. As disputas serão realizadas em um percurso de 1.000 metros.

Mesmo com poliomielite e sequelas na perna direita durante a infância, o atleta não desistiu do seu sonho. Antes de embarcar para os Estados Unidos na quinta-feira, a rotina era puxada. Acordava às 3h30, pegava dois ônibus e um trem até chegar à Gávea, onde treina pelo Flamengo.

Mecânico de caminhão, ele trabalha à tarde e à noite em Caxias. “Não vejo a hora de competir perto da família e dos amigos. Mas, enquanto os Jogos não chegam, vamos lutar para trazer mais uma medalha para o Brasil”.

O remo é o esporte mais novo a entrar no quadro da paralimpíada. O barco é adaptado a cada categoria — braços e ombros (AS), pernas, troncos e braços (LTA) e tronco e braços (TA).

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