Por thiago.antunes

Rio - Conciliar as atividades econômicas – portos, exploração de petróleo e gás natural – com a preservação do variado ecossistema —restingas, brejos, mangues e costões rochosos – de grande valor ecológico. Este é o principal desafio que estará em pauta nesta quarta-feira, durante audiência pública sobre Gerenciamento Costeiro no Estado do Rio de Janeiro, que será realizada pela Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, às 11 horas, no Palácio Tiradentes.

A contaminação das águas por esgoto e a cobrança de laudêmio, sem a aplicação da verba arrecadada em benefício da costa fluminense, também serão debatidas por especialistas e ambientalistas. A Zona Costeira do Rio tem extensão de 1.160 quilômetros, abrange 33 municípios e 40,1% do território fluminense e 83% da população.

Segundo a comissão, esta área é de expressiva relevância econômica, por ser responsável por 96% da produção nacional de petróleo e 77% do gás extraído de poços marítimos. O litoral fluminense possui uma significativa diversidade de ambientes, com três grandes baías (Guanabara, Sepetiba e Ilha Grande), 614 ilhas marinhas e diversas lagoas costeiras, como as de Araruama e Feia.

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