Nova Friburgo (RJ) - Nova Friburgo, na Região Serrana, realizou, na tarde da última quarta-feira (4), na sede da Fundação Dom João VI, mais uma reunião com representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ministério Público Federal (MPF) e Universidade Estácio de Sá (Unesa), visando a definir os próximos passos para a retomada do trabalho de intervenção nos eucaliptos e outras árvores da Praça Getúlio Vargas que, de acordo com estudos, representam grande perigo para população.
Segundo a prefeitura, o encontro foi de extrema importância para alinhar algumas decisões importantes, tanto com relação a reiterar a importância do corte, como também para estabelecer um cronograma das próximas ações a serem executadas.
Ao Iphan, caberá liberar uma verba entre R$ 400 mil e R$ 700 mil, recursos com os quais será possível dar continuidade ao trabalho de corte — exceto em quatro árvores — sobre as quais houve divergência, e que serão avaliadas através de novo estudo — enquanto à prefeitura ficará com a responsabilidade de elaborar uma planta da área, trabalhar o orçamento do custo básico da remoção dos eucaliptos e árvores e ainda o tratamento da terra e do piso.
Além disso, ficou acertado que haverá um replantio no local com a espécie de planta cinerea – um eucalipto de origem australiana, com folhas luminosas e de cor prata, de porte moderado, que pode atingir por volta de 15 metros. A Defesa Civil Municipal dará prosseguimento às intervenções, mas para tanto, será escolhida uma nova empresa e apresentado um projeto elaborado pela prefeitura e desenhado por um arqueólogo, conforme exigência feita pelo Iphan.