Por felipe.martins

Rio - Hospitais do estado estão sofrendo com a falta da vacina BCG que deve ser dada a crianças recém-nascidas para prevenir a tuberculose. Em Petrópolis, na Região Serrana, o estoque da vacina está zerado desde o início de fevereiro. No município, são aplicadas, em média, 700 vacinas por mês. Para março, a previsão é de receber apenas 400 doses. Na cidade, a aplicação está concentrada no Centro de Saúde, no Centro. Por conta da falta da BCG, a recomendação é para que os bebês permaneçam em casa.

Em Cabo Frio, na Região dos Lagos, é necessário fazer um cadastro prévio para receber a dose. “Estamos cadastrando os pacientes e na medida que os lotes das vacinas forem chegando, essas pessoas serão avisadas. Esse mês (fevereiro), por exemplo, não recebemos a BCG. Este é um problema nacional”, afirmou a coordenadora de Imunização, Patrícia Freitas.Macaé, no Norte Fluminense, recebeu apenas 50% das doses necessárias para a população em janeiro. Devido ao baixo estoque e para evitar o desperdício, as imunizações, que acontecem na Casa da Vacina, só estão sendo feitas às terças-feiras. Antes, acontecia diariamente. O município aplica uma média de 400 doses por mês.


Outras vacinas em falta

Em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos,além da BCG, falta a Dupla Tipo Adulto, que previne contra difteria e tétano, e a Tetra Viral, que evita o sarampo, a caxumba, a rubéola e catapora. A vacinação está sendo marcada para as segundas-feiras, no ambulatório do Hospital Geral.

Já na vizinha Armação dos Búzios, os postos de saúde estão sem doses da vacina antitetânica. A Secretaria de Saúde da cidade afirma que não recebe do estado desde janeiro porque o laboratório responsável pela distribuição da vacina não está produzindo em nível nacional.

O Ministério da Saúde informou que enviou, no início de fevereiro, 27,7 mil doses da vacina BCG à Secretaria Estadual do Rio. Em nota, disse que alguns estados apresentaram estoques baixos por causa de um ajuste no cronograma de entrega da vacina. O órgão acredita que até o final de maio a distribuição da vacina deverá estar regularizada.

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