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Por Major PM Fabiana Silva Deputada Federal eleita PSL/RJ

Rio - A novidade veio chegando devagarinho, como quem não quer nada. Tal qual aquele vírus sorrateiro, que se aproxima mansamente, sem aviso prévio. Você acha que aquele ventinho ingênuo só vai dar uma refrescada e desarrumar os cabelos, mas logo sente uma dor de cabeça e começa a espirrar. Mais um pouco sente uma tontura, as pernas doem e vem a tosse. Quando percebe, está ardendo em febre e a gripe está instalada.

Assim podemos nos referir ao 'modismo' que silenciosamente vem se infiltrando no currículo das escolas brasileiras, principalmente cariocas: meninos de saias são uma febre, que, se não cuidarmos, logo vira gripe e se transforma em pneumonia que leva o paciente à UTI. Essa é a nossa luta: cuidar que as escolas brasileiras não precisem de tratamento intensivo, que muitas vezes leva a óbito.

A tarefa de uma escola, além de ensinar o conteúdo necessário para a formação intelectual básica dos nossos futuros cidadãos, aquela que norteará seus caminhos profissionais e os ajudará a enfrentar a vida, é também participar de sua formação como indivíduos, no sentido moral, ético e emocional. Ora, diante de tarefa tão especial e preciosa, como nos calarmos diante da calamidade anunciada que é a permissão para que alunos, meninos mal saídos da infância, usem saias em sala de aula

Trata-se de uma aberração educacional, pedagógica e, por que não dizer, psicológica. E vem de uma das melhores e mais conceituadas instituições públicas de ensino do país, o centenário Colégio Pedro II, espécie de ícone do Rio, que há dois anos formalizou a permissão. Um equívoco dos mais graves, fruto de uma direção que se deixou guiar pela doença-mor da nossa sociedade: o politicamente correto e a ideologia de gênero.

Como permitir que essas bandeiras esquerdistas totalmente equivocadas tomem conta de nossas instituições de ensino? Logo teremos alunos e alunas travestidos em nossas salas de aula, criando um ambiente totalmente nocivo, não somente para os demais como para si próprios. Sim, pois ao corroborarmos ideias e atitudes que na maior parte das vezes são apenas fruto das dúvidas e angústias tão normais nessa idade, estamos contribuindo para que a confusão mental se instale definitivamente nessas almas jovens, que precisam de orientação adequada. E não é permitindo o uso de saias nas escolas para meninos ainda não completamente formados em sua estrutura emocional, moral e psicológica que vamos conseguir isso.

Não se trata, como a patrulha politicamente correta gosta de apontar, de preconceito ou homofobia - outro modismo que já febre alta em nossa sociedade. Mas sim da observação do caráter formador de personalidades de bem e psicologicamente ajustadas que deve constituir o objetivo maior de uma instituição de ensino. Um jovem que ainda não chegou à maturidade não tem condição de decidir sobre sua sexualidade. E tal confusão mental influenciará sobremaneira todo o ambiente escolar. Ao completar 18 anos, esse jovem, seguro de suas escolhas, poderá andar de vestido, se quiser. Mas longe da escola, um ambiente de formação, ensino e, sobretudo, acolhimento.

Major PM Fabiana Silva é deputada federal eleita pelo PSL/RJ

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