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Por Carlos Jordy Vereador de Niterói e deputado federal eleito (PSL)

Rio - Desde a eleição de Jair Bolsonaro, a esquerda tem se manifestado contrariamente, criando um novo bordão para incrementar suas "lutas". A moda da vez é a 'resistência'.

No dia seguinte ao resultado das urnas, diversos militantes e políticos de esquerda fizeram textões e vídeos convocando a "população" para ir às ruas contra Bolsonaro. Uma das figuras mais conhecidas que liderou esse movimento é o invasor de terras e líder do MTST, Guilherme Boulos.

Boulos fez um vídeo usando os tradicionais chavões da esquerda, o mais falado é a tradicional palavra-talismã 'democracia'. Um conceito que, na boca do esquerdista, torna-se vago, subjetivo e relativo, moldando-se ao que lhe convém. Democracia para eles é concordar com o que pregam e acreditam; do contrário é ditadura.

Militantes de esquerda foram às ruas protestar contra Bolsonaro. Manifestantes reuniram-se em capitais para fazer "resistência" ao novo presidente. O que se viu foram atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e provocações contra os policiais com a finalidade de gerar uma reação e depois se vitimizarem para anunciarem o que está por vir com o futuro governo.

Mas o que vem a ser essa tal resistência? Em ditaduras, é comum ter grupos rebeldes que criam frentes de resistência para não sucumbir à tirania do ditador. O melhor exemplo é a Venezuela socialista, onde Maduro desarmou a população e comanda com mão de ferro o país, cerceando os direitos humanos e as liberdades individuais. Na Venezuela há resistência.

Em regimes democráticos como o nosso, quando há alguém no poder e um grupo não concorda com a posição política do chefe do Executivo, o que temos é a oposição, grupo necessário para manter o equilíbrio da democracia.

Ser resistência num país democrático é a expressão do autoritarismo daqueles que querem ganhar no grito diante da soberania popular. Caso não estejam satisfeitos e não queiram ser oposição, a Venezuela está aqui pertinho para receber todos que queiram viver o socialismo ou para fazer resistência.

Carlos Jordy é vereador de Niterói e deputado federal eleito (PSL)

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