Por thiago.antunes

Rio - A cantora Júlia Vargas encerra hoje, às 17h, uma série de três shows de apresentação do álbum ‘Pop Banana’, no Sesc de Ramos. O primeiro espetáculo ocorreu na terça-feira, no Sesc de Copacabana. Ontem, ela voltou a se apresentar na unidade da Tijuca. O ingresso para a última apresentação dela nesta semana custa R$ 20. A meia-entrada sai por R$ 10. E associados do Sesc pagam R$ 5.

Com excelente repercussão, o segundo trabalho solo da cantora chega aos teatros cercado de expectativas. Especialistas apontam Júlia como uma das maiores intérpretes da sua geração. No palco, ela se junta a Gabriel Barbosa (bateria), João Bittencourt (acordeon), Marcos Luz (baixo) e Marcelo Bernardes (sax), sob direção artística de Vanessa Garcia. O espetáculo também traz releituras de João Bosco, Aldir Blanc, Jorge Mautner e Tom Zé.

Artista%2C apontada como uma das revelações da nova geração%2C traz releituras de João Bosco e Tom ZéDivulgação

O show se destaca, principalmente, pela reconexão entre o popular e a poesia, unindo o gosto mais simples e regional com um estilo mais preparado e urbano . E se configura pela performance da artista, passando por conceitos de iluminação, cenário, repertório e encontrando até a Drag King Mama Horn fazendo lip sync da cantora em tempo real.

“O show aborda a diversidade e fala sobre esses assuntos que estão em voga, como o preconceito, diferença, aceitação. É um show de potente, feminino e feminista”, define Júlia.

As performances no palco transparecem uma primeira formação artística: a dança. A diretora artística Vanessa Garcia confere a esse espetáculo o arranjo visual coerente com a intensidade da artista. “É um espetáculo polifônico, que junta na mesma salada de frutas a musica, a dança contemporânea, o teatro, a drag queen. É a força do feminino falando sobre a diversidade de gêneros, de ritmos, de cores, tudo dançando junto, lado a lado”, explica a diretora.

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