A ação rápida e eficiente dos policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) possibilitou a prisão do bandido, identificado pelos familiares de Juliana após análise das câmeras de segurança do motel onde aconteceu o crime. A mãe de Juliana, Gracimar Santos de Andrade, de 46 anos, contou que José Ailton teve a cara de pau de dizer que faria camisetas com a foto da namorada para distribuir entre os parentes, no enterro.
"Nunca esperava isso desse canalha. Ele frequentava a minha casa. Mas nunca desconfiei. Era quieto, educado. Parecia boa gente. Na verdade era um bandido, frio, calculista, premeditado. Acabou com a vida de uma jovem", disse a mãe, ainda em estado de choque.
Gracimar contou que José Ailton e Juliana saíram juntos para lanchar no dia 31 de janeiro, num shopping de Bangu. E ela não voltou mais para casa.
"Ele disse que tinha deixado ela no ponto de ônibus. Se fingia de preocupado. Dizia para a minha filha mais nova que iria fazer camiseta, disse que estava de luto...", contou.
A prisão do cemitério foi uma ação orquestrada pelos policiais, que orientaram uma das irmãs de Juliana a entrar em contato com José Ailton para avisá-lo do enterro.
"Os policiais agiram muito bem. O safado chegou ao enterro, teve a coragem de dar um beijo na minha filha do meio e foi abraçar meu marido, mas ele passou mal e as pessoas começaram a gritar. Eu mesma gritei "ele matou minha filha", e os policiais fizeram a prisão", revelou Gracimar.
A mãe espera, agora, que a Justiça aja com a mesma rapidez e presteza que os policiais.