Por tiago.frederico

Rio - Vinte e três pessoas acusadas de participação no tráfico de drogas no Centro-Sul Fluminense foram condenadas pela Justiça na noite desta quarta-feira. De acordo com a juíza Ana Carolina Gantois Cardoso, da 1ª Vara de Paraíba do Sul, as penas, que variam de 5 a 14 anos, deverão ser cumpridas, inicialmente, em regime fechado. Os acusados foram presos durante a Operação Serrana, promovida pela polícia no ano passado para combater o tráfico de drogas naquele município.

Ao todo, 26 pessoas foram denunciadas no processo, no entanto, duas delas acabaram absolvidas e uma terceira, Alberto Júnior Silva do Espírito Santo, conhecido por “Gordinho”, segue foragido. De acordo com a denúncia apresentada à Justiça, a organização criminosa era liderada por Ariel Quanan Carvalho Santana. As investigações mostraram que ele adquiria drogas de traficantes da favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte da capital fluminense, com o objetivo de distribuir aos membros da quadrilha, que tinham a função de gerentes e eram responsáveis pela venda de drogas em bairros de Paraíba do Sul.

Segundo a 1ª Vara de Paraíba do Sul, a acusação contra Ariel foi desmembrada do processo que condenou as 23 pessoas, devido a uma alegação de incidência de dependência toxicológica. O acusado será submetido a exames médicos para definir a responsabilidade de seus atos.

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Os condenados foram Natália Pifano Pinto (mulher de Ariel), que recebeu 13 anos de prisão. A mãe dela, Patrícia Pífano Pinto, foi condenada a 5 anos; Bruno Oliveira Silva a 13 anos; Jonas dos Santos de Abreu, conhecido como “Angolano”, foi condenado a 5 anos; Victor Hugo de Lima Oliveira, o “Bode”, a 4 anos e 6 meses; Paulo Henrique do Carmo Santos a 6 anos e 10 meses; Jeferson das Chagas Portes, o “Fofão do Niágara”, a 6 anos; José Roberto Fernandes Filho, o “Betinho”, a 5 anos; Henrique Galante Dias, o “Coroa”, a 5 anos; Igor de Paula Costa a 4 anos e 6 meses.

Tiago Lopes Guimarães foi condenado a 14 anos; Uéslei da Silva Gabriel, o “Faxineiro”, a 5 anos; João Luís de Mendonça Telles, o “João Botão”, a 10 anos; Denis Lucio Ferreira da Costa foi condenado a 8 anos e 6 meses; Vanor Carvalho Manso, o “Vanorzinho”, a 5 anos; Tarcísio Raimundo, o “Bebezão”, a 9 anos; e Anderson da Silva Gomes a 4 anos e 6 meses.

Alexandra Rodrigues Silva foi condenada a 5 anos; Igor Escobar Silva terá que cumprir 5 anos em regime fechado. Já Romário Braz dos Santos, o “Romarinho”, ficará preso durante 5 anos; Ricardo Pacheco Monteiro, cumpriá 5 anos de pena; Lorena Cerqueira Fernando ficará presa 5 anos; e Valdinei Barbosa patrão, o “Nei”, 5 anos.

A juíza Ana Carolina Gantois Cardoso ainda determinou que carros e motocicletas usados pelos membros da quadrilha, além de quantias em dinheiro, joias e diversos outros objetos, sejam entregues à União.

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