Por thiago.antunes
João Bosco estava desaparecido desde a manhã do último sábadoReprodução Internet

Rio - O corpo de João Bosco Neves de Oliveira, de 83 anos, desaparecido desde o dia 2, foi encontrado na tarde de quinta-feira por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. A vítima estava em um matagal dentro do Parque da Cidade, em São Francisco. Peritos disseram que já estava em avançado estado de decomposição e teria sido deixado no local há uma semana.

Durante a madrugada, os corpos de dois acusados do sequestro e morte do idoso foram encontrados no porta-malas de um Honda City roubado. O carro estava na Estrada do Pacheco, no Largo da Batalha.

Segundo o delegado Fábio Barucke, titular da especializada, o corpo de João tinha marcas de espancamento. Um homem, que participou da ação, foi preso pelos agentes. Vinícius Santos Silveira, de 30 anos, era dono do carro que abordou João, quando saía de casa, em São Francisco. O corpo do idoso foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

“O senhor foi levado para um caixa eletrônico, mas ao dizer que não lembrava a senha foi espancado pelos criminosos e abandonado no matagal”, revelou Barucke.

Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos cujos corpos foram encontrados são Marco Aurélio Neves de Lima, conhecido como Ciclone e Michel da Silva Mendes. “Os dois participaram do desaparecimento e morte do João Bosco. O homem que detivemos hoje (quinta-feira) nos revelou”, destacou o delegado. O carro do idoso foi encontrado na semana passada no Morro do Viradouro, no bairro Santa Rosa.

Recompensa

O Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou na quinta-feira cartaz com a foto de Ciclone e chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levassem ao seu paradeiro. Outro responsável pelo assalto ao idoso, Marcelo Henrique Gilvaz Arantes Júnior foi preso três dias após o crime.

Na última quarta-feira, ação policial de busca pelo idoso, realizada no Morro do Viradouro, deixou dois suspeitos mortos e uma menina de 12 anos baleada. Houve protesto e ameaça ao comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Fernando Salema. Uma mensagem escrita com giz no asfalto dizia: “Vai morrer, Salema”.

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