Por gabriela.mattos

Rio - A Justiça pediu, na tarde desta sexta-feira, a prisão preventiva de um advogado suspeito de pedofilia. Roberto Malvar Paz teria cometido o crime junto com a professora de uma creche de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ela é suspeita de ajudar o homem a praticar os crimes, aliciando as crianças. O juiz Marco José Mattos Couto rejeitou o pedido de relaxamento da prisão feito pela defesa, que alegava suposta ilegalidade no flagrante.

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Além disso, o magistrado justificou a necessidade de se manter o advogado preso para a garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal, já que a concessão da liberdade poderia constranger as crianças e seus familiares a depor em juízo. 

“É de altíssima gravidade a conduta imputada ao preso, não se desconhecendo a existência de fotos verdadeiramente repugnantes nos autos. O fato de o preso ter o status de advogado, ao contrário do que deve ocorrer em sua vida social, em muito lhe prejudica neste momento, já que não se pode conceber que justamente um operador do Direito se envolva em ilícitos penais de tamanha gravidade, mormente porque envolvidas crianças de tenra idade”, destacou o juiz Marco Couto.

Para resguardar a integridade física do acusado, o juiz acolheu pedido da defesa e determinou que o ele seja acautelado em local adequado a seu status de advogado.

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