Por luis.araujo

Rio - Manifestantes fazem ato contra o presidente em exercício Michel Temer, na manhã deste domingo, no Centro do Rio. O protesto foi marcado para esta data porque era esperado que Temer participasse da inauguração do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi adiada para o dia 5 de junho. O ato conta com a participação de movimentos sociais e sindicais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União da Juventude Socialistas (UJS).

Mais de mil pessoas estiveram presentes no atoMídia Ninja/Divulgação

Os deputados federais Chico Alencar (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estão no ato. Ao microfone, os manifestantes criticaram eventuais alterações no Sistema Único de Saúde (SUS), nas política de privatizações e previdência. O protesto, intitulado "Temer, jamais: resistir nas ruas por direitos", foi convocado pelas redes sociais.

Até o início da manhã, 9,5 mil pessoas haviam confirmado presença, na página do evento no Facebook. Os manifestantes se concentraram na praça em frente à Candelária para saírem em marcha até o Palácio Capanema, sede do Ministério da Educação e de órgão do Ministério da Cultura no Rio, onde artistas e ativistas do setor cultural fazem uma ocupação. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou a via estava interditada em torno deste horário, na altura da Avenida Presidente Vargas, devido à manifestação.

Segundo Vitor Guimarães, coordenador do MTST no Rio e integrante da frente Povo Sem Medo, que reúne cerca de 30 movimentos sociais, há mobilizações também em São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais. "Em uma semana, eles (o governo Temer) foram capazes de retroceder 30 anos em direitos civis", afirmou Guimarães, na concentração do protesto.

Manifestação acontece no Centro Reprodução Facebook

Inauguração adiada

No Rio, os organizadores do ato pretendiam protestar no mesmo dia da inauguração do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), construído como parte do projeto de revitalização da zona portuária - mas o evento foi adiado pela Prefeitura.

Em discurso, o deputado Alencar disse que a sigla do VLT deveria ser lido ao contrário: "trabalhador na luta vence". "Fora, Temer, farsante e golpista", disse Alencar ao microfone do carro de som contratado pelos organizadores do ato. Tanto Alencar quanto Jandira foram aplaudidos pelos manifestantes ao terem seus nomes anunciados.

Com informações do estagiário Luis Araujo

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