Por gabriela.mattos

Rio - Depois da trigésima reunião, as 20 instituições envolvidas no esquema de segurança da Olimpíada Rio 2016 concluíram e apresentaram, ontem, 11 protocolos separados por áreas de atuação. Todos eles foram desenvolvidos de modo integrado por instituições federais, estaduais e municipais, além de empresas privadas. Ao todo, serão 85 mil profissionais no esquema de segurança, sendo 47 mil de segurança pública, e 38 mil das Forças Armadas, fornecidos pelo Ministério da Defesa.

O Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, explicou que o reforço das Forças Armadas solicitado pelo estado vai se dar em vias expressas, e citou como exemplos a Linha Amarela e a Avenida Brasil. Com isso, alegou, a Polícia Militar poderá se dedicar com mais afinco ao cuidado com as ruas e os cidadãos. “Vamos entregar um pedido com relação a áreas. A Defesa pega essas vias e nós não precisamos colocar policiamento extra nelas. Eu posso colocar esses policiais extras em outros locais: pontos turísticos ou outros lugares.”

Agentes das Forças Armadas ficarão responsáveis pelas vias expressasFabio Gonçalves / Agência O Dia

O pedido deve ser feito ao Ministério até semana que vem, comentou. Portanto, ainda não se sabe quanto a União terá de gastar para colocar os militares em ação nos Jogos. Na área de segurança pública, o governo federal investiu R$ 350 milhões. Isso sem incluir o R$ 1,170 bilhão gasto, antes da Copa de 2014, em estruturas, como o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que também serão utilizadas nos Jogos. Ao todo, portanto, a segurança da Olimpíada já custou R$ 1,5 bilhão ao governo federal, um valor que aumentará quando for elucidado o gasto com as Forças Armadas.

Os protocolos anunciados ontem englobam ações como prevenção a terrorismo, bombas e explosivos, segurança dos portos e das cerimônias. De acordo com o secretário Extraordinário de Segurança Para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, se trata da maior operação da história do país.

Reportagem do estagiário Caio Sartori

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