Por gabriela.mattos

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da 26ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, denunciou, nesta segunda-feira, quatro pessoas por um estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos, na Praça Seca, na Zona Oeste. Sérgio Luiz da Silva Júnior, conhecido como “Da Rússia”; Raí de Souza, Raphael Assis Duarte Belo e Moisés Camilo de Lucena, vulgo “Canário”, responderão por crime de estupro de vulnerável.

Raí de Souza%2C Raphael Assis%2C Sérgio Luiz da Silva e Moisés Camilo de Lucena%2C conhecido como Canário%2C foram denunciados pelo MPDivulgação

Raí de Souza e Raphael Assis vão responder pelo crime enquadrado do artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente, que envolve oferecer, trocar, transmitir, publicar ou divulgar um registro que contenha cena de sexo explícito ou conteúdo pornográfico envolvendo menores de idade. Já Raí vai responder ainda por ter produzido, reproduzido e filmado a cena.

Polícia conclui inquérito

Na última sexta-feira, a Polícia Civil concluiu o inquérito do caso. De acordo com a delegada Cristiana Bento, sete pessoas serão indiciadas pelo crime. "Hoje eu estou trazendo a conclusão do inquérito. É um crime que chocou o Brasil e vai fazer história no país, até pela forma hedionda que ele foi praticado", disse a delegada.

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O celular de Raí, que já está preso, foi fundamental para resolução do caso. Segundo a delegada, foi através da perícia no aparelho que o caso foi desvendado. Ainda de acordo com Bento, a pena de estupro de vulnerável é de 15 anos, a produção do material é de oito anos e a transmissão é de seis anos.

Na fim do mês de maio, um vídeo que mostrava uma jovem de 16 anos desacordada aparentemente após ser vítima de estupro foi publicado no Twitter e chocou os internautas. Devido a repercussão das imagens, que geraram comoção nas redes sociais e campanhas repudiando a violência contra a mulher, o caso passou a ser investigado pela polícia.

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